Saltar para menu de navegação principal Saltar para conteúdo principal Saltar para rodapé do site

Cap. II - Primórdios da Museologia em Portugal

N.º 3 (2016): ARTis ON 3 - O Património Artístico das Ordens Religiosas - Edição especial

A propósito de três itens de Inventário

DOI
https://doi.org/10.37935/aion.v0i3.72
Enviado
July 31, 2022
Publicado
2016-07-31

Resumo

Em junho de 1834, chegava ao Museu Portuense uma das mais controversas incorporações na Fazenda Nacional, de entre as que os decretos liberais determinaram. Provenientes do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, recolhiam ao Museu uma escrivaninha italiana, uma série de placas de esmalte pintado e a célebre espada de D. Afonso Henriques. Em parte devido à aura mítica desta última, ao longo dos cem anos seguintes, nestas três peças parecem ter confluído todos os argumentos da polémica integração dos bens das ordens religiosas e do pensamento e acção dos liberalistas sobre o Património. Este estudo propõe-se seguir mais de perto os destinos dessas três peças e compreender em que medida esses destinos extravasam ou configuram um paradigma dos de tantas outras, como elas, chegadas aos museus no “torvelinho das violentas paixões” da época.

Downloads

Não há dados estatísticos.