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Cap. II - Primórdios da Museologia em Portugal

N.º 3 (2016): O Património Artístico das Ordens Religiosas - Edição especial

Na encruzilhada da extinção das Congregações Religiosas: a fundação do Museu Machado de Castro, acaso ou desígnio?

DOI
https://doi.org/10.37935/aion.v0i3.68
Enviado
July 31, 2022
Publicado
2016-07-31

Resumo

O decreto fundacional do Museu Machado de Castro estabelecia que o Museu seria organizado «no intuito de oferecer ao estudo público coleções e exemplares da evolução da história do trabalho nacional (...) destinados à educação do gosto público e à aprendizagem das classes operárias» (DECRETO-LEI 124/1911). Anos mais tarde, vozes críticas, longe de entenderem os conceitos que haviam presidido à sua criação, rotularam a primitiva instituição de armazém, asseverando que o mesmo resultara apenas de uma contingência, a acomodação das obras das congregações religiosas extintas. Pretende-se com a presente reflexão problematizar tais opiniões, alicerçando o argumento no conjunto de indícios que refutam a ideia do Museu ter sido concebido sem obedecer a uma lógica concertada.

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