Os trabalhos para um nunca executado e polémico plano de reforma das ordens regulares estiveram na origem de múltiplas avaliações ao património eclesial do reino, previamente à implementação plena do Liberalismo em Portugal. As diligências foram oficializadas em 1789 e prosseguiram intermitentemente até 1830, centrando-se na supressão de um largo número de casas regulares. Iremos analisar as observações feitas, no âmbito deste processo, ao património histórico e artístico das ordens. Destacaremos o modo como ele antecipou e em certa medida contribuiu para os sucessos decorrentes da extinção definitiva dos regulares durante os primeiros anos do Portugal Liberal.