O documento assinado em Atenas em 1931, que ficou conhecido por «Carta de Atenas», foi de grande importância para a proteção do património histórico em todo o mundo, com a criação de legislação adequada, criteriosas ações de restauro e novas técnicas de conservação, numa ampla colaboração internacional que hoje prossegue, agora sob a esclarecida e dinâmica proteção da Unesco. O Egito, um dos países mais ricos em monumentos e outros vestígios do passado, acompanhou desde o início as preocupações da reunião e levou à prática as recomendações essenciais contidas na «Carta de Atenas», ficando como exemplo o episódio da descoberta e estudo do túmulo do rei Tutankhamon em 1922.