Este artigo volta-se a três centros esportivos edificados em três diferentes pontos do globo durante a década de 30, sendo eles: o Foro Mussolini (Roma,1932), o Estádio Nacional do Jamor (Lisboa,1944) e o Estádio do Pacaembu (São Paulo, 1940). Construídos em um momento histórico de consolidação e atuação de vários “Estados Novos”, estas obras esportivas demonstram como o anseio de construção de um “novo homem” compartilhado por estes governos, catapultou a construção de grandiosos e monumentais centros esportivos.
O estudo, feito majoritariamente por meio de textos ligados à mídia seriada (jornais e revistas), evidencia que, apesar de serem edificados em diferentes nações, estes estádios compartilhavam composição, discurso e finalidade.
Juntamente a estes pontos, almeja-se demonstrar como os estudos que relacionam a arquitetura edificada na Itália Fascista, Portugal Salazarista e o Brasil Getulista podem contribuir para a compreensão da trajetória da arquitetura moderna da década de 30.