Esta comunicação integra-se numa investigação no âmbito das humanidades digitais, uma transdisciplina recente que procura adequar os métodos das Ciências Humanas às novas tecnologias. Os acervos patrimoniais móveis têm vindo a ser digitalizados, inseridos em sistemas de informação e progressivamente disponibilizados em linha, permitindo um acesso global e ubíquo à informação. A fase seguinte é a otimização deste acesso, aplicando-o a um espólio de objetos do culto católico, em função das exigências e das expetativas dos investigadores de Humanidades e, com isso, prosseguir na construção do “museu imaginário” idealizado por Malraux.