O filme, um medium importado do cinema, fez parte das práticas artísticas mais experimentais dos movimentos das vanguardas das décadas de 1960 e 1970. A partir da análise de uma seleção de obras internacionais e portuguesas este artigo centra-se na utilização do filme no enquadramento do Conceptualismo propondo discutir como o medium – com a sua especificidade material, tecnológica e disciplinar – ocupou um lugar fundamental na desmaterialização e contingência do objeto artístico, abrindo para a redefinição e expansão do domínio das artes visuais.