Procura-se, neste ensaio, compreender a centralidade da noção de médium no âmbito dos debates acerca da arte moderna e contemporânea e o consenso alargado que neles se foi estabelecendo a respeito de uma condição pós-media da cultura e da arte. O atravessamento do pensamento da arte pela problemática da mediação, seja na sua dimensão estética e semiológica, seja no âmbito da sua relação com a técnica explica, contudo, a persistência desta problemática e a dificuldade do seu encerramento.