Um dos aspectos que tem sustentado a ideia do azulejo como herança identitária portuguesa é a sua aplicação contínua, desde o final do século XV, integrando, na contemporaneidade, projectos de artistas, arquitectos e designers. O presente artigo procura reflectir sobre a relação que os autores contemporâneos estabeleceram, ou não, com este entendimento do azulejo enquanto arte identitária, observando as razões que estiveram na base para a opção de recorrer ao azulejo no contexto das suas obras.